Hoje
morro. Morri.
Tantas
vezes que padeço,
E outras
tantas padeci.
Eu morro
de mim em mim.
Mas trago
ressurreição daquele que fui.
Sou-me
outra vez, imutável
Réplica exacta do que fui e sou.
Assim,
morrerei de novo, p'ra de novo renascer.
Não me quero em fogo e cinza,
Basta-me
ser folha.
Basta.
João De - Abril de 2012