Nesta praia entreaberta pelo Mar
P’la espuma, pelo ar e pela areia
Penso sempre naquela bordadeira
De Sentir, de Sonhar e de Amar
P’la espuma, pelo ar e pela areia
Penso sempre naquela bordadeira
De Sentir, de Sonhar e de Amar
Agulha de Vento e linha de Bruma
No meu coração tece sem rodeios
Suspiros e ais e tantos enleios
Trapos e afins e cousa Nenhuma
Bordadeira faz, neste Mar que é meu,
Trabalhos, Paixões, lendas improváveis
De quem Ardores tem no coração seu
Não fala nem geme, trabalha no Breu
Suspira, alenta histórias inarráveis...
Espelha-se no Mar e vejo-me: Eu!
João De (Praia da Morena – C.C. 9 de Abril 2012)
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