terça-feira, junho 19, 2007
Quanto de mim tem partido
por João De, Ilha Terceira - Açores, Junho de 2007
Quanto de mim tem partido
Quanto de mim tem chorado
Quanto de mim encontrado
Quanto por ti fui perdido
Lágrimas que calo em brisa
Cairam sem sofrimento
Foram guardadas em bolsas
Em bolsas de esquecimento
Bolsas essas debruadas
Com fitas de ilusão
De um abraço onde me encontro
Em templos de Salomão
Se pudera ser quem sonho
Entretanto e outra vez
Seria a nesga de um sonho
Seria eu outra vez!
João De (em jeito popular)
sexta-feira, março 02, 2007
Um Carnaval
Um boi esmagado pelo manto verde
Vê uma ave voando parada;
Seus olhos luzem a luz que se perde
E a ave caminha. Anda camarada.
Duas garças com seu pescoço esbelto
Espanejam suas penas delicadas;
De salto alto, assim vão calimbando,
Dando ares... entre as suas tombadas.
Num mundo que tão cheio de vida está
Onde alguns dizem sempre: "Que queridá!?"
Pastam apenas bisontes agrestes
Quando elefantes passam por formigas,
Onde alguns dizem sempre: "Que amigás!?"
Ainda saltam, vibram os ciprestes!!
João De (Carnaval de 99)
Vê uma ave voando parada;
Seus olhos luzem a luz que se perde
E a ave caminha. Anda camarada.
Duas garças com seu pescoço esbelto
Espanejam suas penas delicadas;
De salto alto, assim vão calimbando,
Dando ares... entre as suas tombadas.
Num mundo que tão cheio de vida está
Onde alguns dizem sempre: "Que queridá!?"
Pastam apenas bisontes agrestes
Quando elefantes passam por formigas,
Onde alguns dizem sempre: "Que amigás!?"
Ainda saltam, vibram os ciprestes!!
João De (Carnaval de 99)
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Em retorno
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Vidro martelado
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