sábado, agosto 31, 2013

À luz de uma candeia

                                          Lisboa, Abril de 2009, por João De
















À luz de uma candeia leio Bocage
'spreguiço-me lânguido e sem vontade
Mata a sede à mísera Saudade
E a minha mão ao meu pensar reage

'screvo palavras pensando em Florbela
Sussurro o meu viver neste papel
Suspiro vendo um mundo tão cruel
Pintado como simples aguarela

Li Camões, li Antero e li-me a mim
Vi apenas vidas num frenesim
Caminhando em seu Fado sem a Sorte

Tentei iluminar as coisas belas
Cuidei que fossem todas Cinderelas
Cessaram todas juntas: com a Morte.

João De - 199 e qualquer coisa