Cabo Verde, Ilha do Sal - Dezembro de 2008, por João De
Na sombra de um canto
Que em meu quarto espera
Jaz o meu olhar
Jaz e não se altera
Faço-me de um pranto
Faço-te de mim
Quero-te num espanto
Num beijo carmim
Sopro que embebi
Minh’alma inquieta
Minh’alma estendi
E ficou aberta
Aberta num canto
Num quarto que é meu
Jaz o meu olhar
Meu olhar... no teu...
João De
sexta-feira, setembro 04, 2009
domingo, agosto 30, 2009
Por entre os dedos
Guardo-me num relógio de espuma
Por entre as horas que não fui...
O tic-tac passou...
E eu...?
João De
sexta-feira, agosto 28, 2009
Porque arde
Madeira - Maio de 2008, por João De
Porque arde a ilusão que não existe
Em vespertino olhar que humedece
O sopro da aurora que aparece
Em insular amor que em mim persiste
Porque acontece assim fervor distante
Que implode o bombear da agitação
Que escarpeando o som do coração
Reescreve a cor, o brilho em Ser constante
Não sei qual foi a pedra lapidar
Que em meus olhos a flor te viu brotar
No meio de um oceano adormecido
Não sei que vento o Olimpo irá soprar
Nem sei se quero sentir o teu roçar
Sei que no fim serei um perecido
Em vespertino olhar que humedece
O sopro da aurora que aparece
Em insular amor que em mim persiste
Porque acontece assim fervor distante
Que implode o bombear da agitação
Que escarpeando o som do coração
Reescreve a cor, o brilho em Ser constante
Não sei qual foi a pedra lapidar
Que em meus olhos a flor te viu brotar
No meio de um oceano adormecido
Não sei que vento o Olimpo irá soprar
Nem sei se quero sentir o teu roçar
Sei que no fim serei um perecido
João De
Auto-Glosa - em corpo
Em luz de nocturno me devaneio
Percorro, em gnose, a altura dos ventos...
Traçando guardas de resoluta inquietação,
Espremendo a brisa que de mim se oculta
E, gota a gota, o suor da ilusão...
João De
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