Madeira - Maio de 2008, por João De
Porque arde a ilusão que não existe
Em vespertino olhar que humedece
O sopro da aurora que aparece
Em insular amor que em mim persiste
Porque acontece assim fervor distante
Que implode o bombear da agitação
Que escarpeando o som do coração
Reescreve a cor, o brilho em Ser constante
Não sei qual foi a pedra lapidar
Que em meus olhos a flor te viu brotar
No meio de um oceano adormecido
Não sei que vento o Olimpo irá soprar
Nem sei se quero sentir o teu roçar
Sei que no fim serei um perecido
Em vespertino olhar que humedece
O sopro da aurora que aparece
Em insular amor que em mim persiste
Porque acontece assim fervor distante
Que implode o bombear da agitação
Que escarpeando o som do coração
Reescreve a cor, o brilho em Ser constante
Não sei qual foi a pedra lapidar
Que em meus olhos a flor te viu brotar
No meio de um oceano adormecido
Não sei que vento o Olimpo irá soprar
Nem sei se quero sentir o teu roçar
Sei que no fim serei um perecido
João De
3 comentários:
Olá!
est 2, v.1 fervor?
não é fácil escrever sonetos, portanto parabéns pela ginástica, mas a dificuldade maior está em tornar natural um género tão cheio de regras.
usas palavras demasiado rebuscadas, parece me.
a naturalidade tem tantos encantos.
vê a Sophia, o Eugénio de Andrade...
gostava de ler a tua voz mais solta
http://musainspirame.blogs.sapo.pt
Mto obrigado! :) Este foi escrito muito rapidamente, numa emoção quase revolta :).
Tenho, no blog outros bastante mais soltos na simplicidade, penso...
Um abraço
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