sexta-feira, outubro 13, 2006

Em sôfrego estado ausente


La Pedrera - Barcelona (2005), por João De


Quantas praias, meu caro, quantos arcos
Quantas ideias vãs arrependidas
Quantos sopros em mentes estendidas
Quantos sóbrios enganos, quantos parcos!

De tanta lucidez enraivecida
De tanto ruminar embriagado
Sussurra no Sentir de um triste fado
A mágoa emproada e já esquecida

Raivosa silhueta enegrecida
Na tela de uma vida infeliz
Correndo pela esmola de outra vida...

Sossega... pára e ... passa e... contradiz
No sopro de uma ave que esquecida
Embarca em Morpheu... e é feliz!

João De

1 comentário:

Nuno Trindade disse...

E parece que as palavras não saem apenas como som. Acho que deves continuar!

Um Abraço