quinta-feira, outubro 19, 2006

Quadras de tempos idos

Pelas rosas contratempos
Pelos sonhos já formados
Calam cantos dos alentos
Cegam troços destroçados

Minh'alma de sonhos vagos
Percorre o Sonho que existe
Na distância do que é triste
No caminho dos afagos

Uma pessoa que fere
A vida que sempre quis
Faz coisas que contradiz
O Sonho que lhe confere

A penumbra que existiu
Na vela dos mastros meus
Sossega a vida de um deus
Onde a morte já partiu

No contraponto da luz
Da seda por nós tecida
Cresce a vida merecida
Pelo vento que conduz

Se ao menos a vida desse
Um sol que navega e cai
Fossemos nós um tal pai
Para quem a merecesse...

João De (adolescente)

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