Pelas rosas contratempos
Pelos sonhos já formados
Calam cantos dos alentos
Cegam troços destroçados
Minh'alma de sonhos vagos
Percorre o Sonho que existe
Na distância do que é triste
No caminho dos afagos
Uma pessoa que fere
A vida que sempre quis
Faz coisas que contradiz
O Sonho que lhe confere
A penumbra que existiu
Na vela dos mastros meus
Sossega a vida de um deus
Onde a morte já partiu
No contraponto da luz
Da seda por nós tecida
Cresce a vida merecida
Pelo vento que conduz
Se ao menos a vida desse
Um sol que navega e cai
Fossemos nós um tal pai
Para quem a merecesse...
João De (adolescente)
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