segunda-feira, outubro 23, 2006

Provir


Alfarim (2003), por João De

Cravei no espinho
A suavidade do fogo da loucura
Sangrou…

Mastiguei o tempo
Consumi verdades
Galguei a perenidade do que foste
Em pérola de jasmim

A flor das Eras
Que em pétalas de quimeras
Te transporta
Abriu…

Libertou do fundo
Um azul profundo
e... sussurrando... e.x.t.i..n..g..u...i...u......


João De

3 comentários:

Fiona disse...

escreves coisas tão lindas, JB!! beijocas

Nuno Trindade disse...

Há flores que só desabrocham uma só vez...

Nuno Trindade disse...

Os dois "só" são objecto de premeditação e não lapso de linguagem...